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6 de outubro de 2010

UEFI: tecnologia pretende matar a BIOS e ligar o computador em 5 segundos

A informática tem evoluído de forma acelerada e incessante há muitos anos. A capacidade de armazenamento, a potência de processamento de dados, a quantidade de memória volátil e a qualidade gráfica são alguns dos quesitos que tiveram expressivos avanços.




Entretanto, tal desenvolvimento não ocorre na mesma proporção em outros aspectos dos computadores. A BIOS é um exemplo dessa desproporcionalidade no aperfeiçoamento computacional.



Basicamente, fora algumas pequenas modificações, o processo de carregamento dos recursos de hardware e software dos PCs que realizamos atualmente ocorre da mesma forma há 25 anos. Mas este fato está prestes a sofrer uma drástica mudança. Isso porque a adoção do UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) – sistema muito mais rápido e seguro para inicializar o sistema operacional – deve acontecer em 2011.



Ao que tudo indica, a velha e retrógrada BIOS está com os seus dias contados! Conheça o sucessor do mecanismo com duas décadas e meia de vida e quais serão as vantagens em utilizá-lo. Ansioso para ver seu computador operante em menos de quinze segundos?







O que é a BIOS?



Antes de abordarmos as características do UEFI é preciso ter uma noção do que é a BIOS. Este termo é o acrônimo de Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída) e consiste em um programa desenvolvido em Assembler que fica armazenado no microprocessador (ou memória CMOS – Complementary Metal Oxide Semiconductor) da máquina por meio de um firmware.



O próprio nome da tecnologia indica sua responsabilidade dentro do processo de carregamento do sistema operacional: ativar as atividades básicas para o correto funcionamento de todos os recursos da máquina. Ou seja, a função da BIOS é passar as diretrizes ao processador de como ele deve proceder com os dispositivos essenciais para o boot do SO.







Assim que você pressiona o botão “ligar” no gabinete, a BIOS entra em ação rastreando todo e qualquer dispositivo de hardware que esteja conectado ao PC e se cada um destes está funcionando – é o chamado Power-On Self Test (POST).



Depois de tudo devidamente identificado, os dados coletados ficam armazenados para evitar o desperdício de tempo em uma futura inicialização. Em seguida a bola é passada para o sistema operacional instalado, o qual assume o controle daí em diante.



Em outras palavras, sem a existência da BIOS o seu computador não ligaria. A máquina não reconheceria os periféricos (mouse, teclado e caixas de som, por exemplo), portas de conexão, unidades de armazenamento, enfim, seria impossível acessar ou manipular qualquer informação. Quer saber mais sobre esta tecnologia de 25 anos de idade? Acesse o artigo “O que é BIOS?” e divirta-se!



O UEFI vem cheio de melhorias



Agora que você relembrou ou aprendeu o conceito básico da BIOS, está pronto para conhecer o seu sucessor revolucionário. Para isso precisamos voltar ao início da década de 90, quando a Intel – apoiada pela Microsoft – começou a desenvolver um sistema com o objetivo de substituir a BIOS e permitir a aplicação de novas ferramentas, o EFI.



A partir da versão 1.10 desta tecnologia, um grupo de grandes empresas tecnológicas (entre elas a Apple, a Intel, a Microsoft, a AMD, a Dell, a Hewlett Packard e a IBM) criou uma fundação que deu nome a um novo formato: o UEFI.



Com módulos construídos em linguagem C, o Unified Extensible Firmware Interface permite que o código de programação seja alterado sem afetar outros setores de sua estrutura, o que é uma maneira mais prática dos desenvolvedores atualizarem seus recursos e corrigirem os erros existentes.



Além disso, o UEFI consegue ser carregado por meio de qualquer recurso de memória não volátil e levar os drivers necessários para sua operação. Sendo assim, ele é independente de qualquer sistema operacional. Devido a estas características o UEFI possui as mesmas funções que a BIOS, porém, com um desempenho invejável.



INTERFACE



Assim que o UEFI é iniciado, uma melhoria é notável: sua interface. Diferentemente da BIOS, o novo sistema de carregamento do PC permite a interatividade do usuário com suas funcionalidades por meio do mouse. Tal característica consome mais recurso da máquina, entretanto, a flexibilidade e a praticidade com que você navega entre os menus do UEFI são muito maiores.



No que tange os aspectos visuais da interface, a estrutura gráfica tornou-se mais agradável e apresenta-se melhor elaborada. Com o UEFI é possível incluir outras funções ao acervo de ferramentas de inicialização do computador, como o acesso direto ao drive de discos óticos, a conectividade com a internet, a disponibilização de pastas armazenados no disco local, a utilização de mensageiros instantâneos, a implementação de aplicativos de entretenimentos (inclusive jogos), entre outros recursos.







INICIALIZAÇÃO EM TEMPO REDUZIDO



O visual renovado do UEFI é bacana, o que torna a experiência do usuário agradável. Porém, o que faz desta novidade uma tecnologia tão revolucionária é, sem dúvida, a economia de tempo para o carregamento dos recursos básicos de funcionamento da máquina. O tempo de boot de um computador que usa o Unified Extensible Firmware Interface é reduzido drasticamente.



De acordo com o presidente da Uified EFI Forum, Mark Doran, as máquinas atuais em bom estado e que operam com BIOS levam entre 25 e 30 segundos para averiguar todos os dispositivos de hardware. Com a nova tecnologia o tempo aproximado é de cinco segundos, uma redução considerável!



Não está acreditando? Então dê uma olhada no vídeo seguinte, o qual apresenta uma demonstração do UEFI em um notebook da Lenovo. Como você pode perceber, o Windows 7 carrega em cerca de 13 segundos

 
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